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sábado, março 6

Leonard Shelby

quinta-feira, fevereiro 4

Dorian Gray

quarta-feira, janeiro 20

Pérolas da Sétima Arte (cenas memoráveis)

Aqueles 10 minutos que nos tiram o fôlego.
Uma vez que se trata de um spoiler, naturalmente que não aconselho a visualização a quem nunca viu o filme.




E se alguém souber o que é que o Aronofsky fumou enquanto escrevia este magnífico argumento, chegue-se à frente... É que eu adorava experimentar.

segunda-feira, dezembro 14

Pérolas da Sétima Arte

"Color My Life with the Chaos of Trouble"



(500) Days of Summer de Marc Webb

Dizer apenas que a mente brilhante que tomou a decisão de encostar este filme às prateleiras de DVD antes de passar por uma sala de cinema portuguesa, deveria de levar com um bruto escarro na cara. Não se faz...

sábado, novembro 7

'Freud morreu. O caos reina' II

Então é assim, e para que não fique dúvidas, reafirmo que não gostei do argumento. Não gostei. A mensagem que fica, é que as mulheres são moralmente mais débeis, mais perversas, mais dementes e que a raiz do mal reside e/ou tem o seu princípio no universo feminino - misoginia básica. No entanto, não ponho em causa o prodígio técnico de Lars von Trier, pelo contrário, sou da opinião que o dinamarquês é um dos que melhor domina a técnica cinematográfica. Por exemplo, a magnífica sequência inicial, filmada em slow motion e acompanhada de Rinaldo, Lascia Ch'io Pianga (uma ária de Handel), é pura poesia.

segunda-feira, outubro 19

'Freud morreu. O caos reina'.

"Antichrist" de Lars von Trier



Tecnicamente roça a perfeição. Gainsbourg e Dafoe enchem a tela. É pena ser apoiado num argumento repugnante, cruel, misógino e demencial.


Espreite o trailer aqui.

domingo, setembro 6

Vicomte de Valmont


quarta-feira, junho 3

Pérolas da Sétima Arte

Um filme de culto, considerado por muitos a obra-prima de Aronofsky, "Pi" é uma angustiante e obsessiva viagem ao universo de um matemático sociopata.


"Pi" de Darren Aronofsky

Arrojado, fascinante e dotado de um argumento frenético que mistura referências matemáticas, passando por da Vinci, Euclides, Fibonacci, Arquimedes, com uma curiosa abordagem à Torá, Proporção Divina, Pi (óbvio), a bolsa de valores, conspirações, perseguições, e até, pasme-se, a Arca da Aliança.

quarta-feira, abril 15

Pérolas da Sétima Arte (cenas memoráveis)



Num mundo perfeito, eu sou o Keyser Soze de saia justa e salto alto.

quarta-feira, abril 8

Pérolas da Sétima Arte

Sugestão para a Páscoa.



"The Last Temptation of Christ" de Martin Scorsese


Logo à noite passo pelas vossas tascas.

domingo, fevereiro 22

Pérolas da sétima arte

“The Fountain”

Ano 1500 - Thomas, um conquistador espanhol, busca a mando da Rainha Isabel a Fonte da Juventude, que segundo as lendas Maias, encontra-se oculta nas selvas sul-americanas.
Ano 2000 - Tommy, um cientista que luta desesperadamente contra o tempo, na ânsia de desvendar a cura para o cancro, maleita da qual Izzi, a sua esposa, padece.
Ano 2500 - Tom, um explorador que vagueia sozinho no espaço à procura de Shibalba, uma nebulosa que os Maias acreditavam ser o portal para um outro plano existencial.

Três histórias paralelas, três tempos, três espaços, três homens, a mesma causa.




“The Fountain” de Darren Aronofsky


Darren Aronofsky é o autor de um dos objectos mais fascinantes que o cinema nos deu nesta década. “The Fountain”, é uma obra inebriante, temperada por uma profunda e hipnótica beleza lírica cujo fio condutor é o amor.
Visualmente estrondoso, com uma extraordinária fotografia de Matthew Libatique e uma banda-sonora arrepiante a cargo de Clint Mansell. É impressionante como a etérea peça musical de Clint Mansell acompanha minuciosamente a jornada emotiva das personagens.
Quanto ao trabalho de actores, dizer que a interpretação de Hugh Jackman é um assombro - confesso que nem simpatizava com o actor australiano - e Rachel Weisz (a título de curiosidade, é a companheira de Aronofsky) é "só" do melhor que a escola inglesa nos ofereceu nos últimos anos.
Arrojado, poético, emotivo, visionário e carregado de simbolismo, “The Fountain” é um filme que transpira fé por todos os poros.

quarta-feira, fevereiro 4

Pérolas da sétima arte

"Society's think they operate by morality but they don't"


"The Reader" de Stephen Daldry

Destaque para as interpretações assombrosas de Kate Winslet e de um puto alemão de nome David Kross.
Espreite o trailer aqui.

sexta-feira, janeiro 16

Pérolas da sétima arte

Estreou ontem nas salas de cinema portuguesas, aquele que é, provavelmente, o filme mais polido e equilibrado de David Fincher. Fabuloso.


"O Estranho Caso de Benjamin Button"

Espreite o trailer aqui.

quinta-feira, novembro 13

Reminiscências Wong Kar Wai

Desconstrói os tijolos das casas que deixou para trás, as pessoas que um dia foram a poesia, as vozes que embalaram madrugadas, os abraços que foram porto de abrigo. Desconstrói.

Talvez, se apertarmos as mãos com violência, talvez se consiga apagar tudo o que ficou para trás, tudo o que é fétido e moribundo, tudo o que nos trouxe até aqui. Talvez.

segunda-feira, outubro 27

Pérolas da sétima arte

Um homem. Um ditador enclausurado, perturbado pelos seus medos, perdido na solidão do seu império, possuído pelos desejos alucinantes de poder, cercado pelas suas dúvidas e convicções. Um homem fragilizado pela doença e aterrorizado pela inevitabilidade dum futuro que a breve prazo se adivinha fatídico. Um homem vulnerável, atroz, megalómano, edificador de um regime sanguinário, capaz de transmitir benevolência com a mesma facilidade com que despreza todo e qualquer sentimento pela vida humana. Um homem, um monstro... um monstro humanizado.


"Der Untergang" de Oliver Hirschbiegel


Destaque para a hipnótica performance de Bruno Ganz na pele do descontrolado Führer. A interpretação do suíço é um verdadeiro hino ao cinema.

terça-feira, setembro 16

Pérolas da sétima arte

Alemanha de Leste. Uma fervorosa militante socialista entra em coma poucos dias antes da queda do Muro de Berlim. Oito meses mais tarde, acorda num país diferente. O filho, sabendo que a mãe não pode sofrer emoções fortes, decide montar uma genial encenação: recriar uma Alemanha que já não existe.


"Good Bye Lenin!" de Wolfgang Becker

Sendo um filme que aborda as ideologias políticas, "Good Bye Lenin!" não é um filme político, e tem o mérito de nunca cair na crítica gratuita e tendenciosa. É antes uma película que abraça a tolerância. Com interpretações sentidas e muito competentes, belíssima fotografia e uma magnífica banda sonora da autoria de Yann Tiersen, a obra de Wolfgang Becker é um verdadeiro triunfo porque educa, emociona, diverte e entusiasma pela sua enorme sensibilidade.

Se ainda não viu o filme, espreite o trailer aqui.

segunda-feira, agosto 11

Pérolas da sétima arte

Darren Aronofsky assina uma obra alucinante, um prodígio técnico, um excelente ensaio sobre os vícios/dependências da sociedade moderna.
A banda sonora é brilhante e as interpretações são de tirar o fôlego, destacando-se os papeis femininos. Ellen Burstyn assombrosa e profundamente comovente e a talentosa Jennifer Connelly que dá vida a uma personagem cujo caminho é absolutamente insuportável de assistir.

Para quem ainda não viu o filme, cá vai o trailer que é bastante apelativo.


"Requiem for a dream" de Darren Aronofsky

segunda-feira, agosto 4

Pérolas da sétima arte

A morte de um filho chega sempre cedo demais.

"O Quarto do Filho" é um filme sobre a mais dolorosa das atrocidades, a perda de um filho. A abordagem de um tema tão penoso como é o luto faz-se nesta película, de uma forma irrepreensível. Para falar da dor mais cruel, mais injusta, mais funda, Moretti praticamente não recorre a palavras, raramente verbaliza o sofrimento, por isso, para abraçar o filme é preciso compreender o não dito, o não mostrado, o pormenor que por vezes parecendo não ser nada, é tudo. E tudo isto é conseguido com grande honestidade e transparência por parte de Moretti.
Simples na sua narrativa, profundo na sua temática, "La stanza del figlio" é um filme cru e sobretudo realista, porque a vida é mesmo assim, sem efeitos especiais.


"La stanza del figlio" de Nanni Moretti

sábado, julho 12

Pérolas da sétima arte

Bem-vindos ao cérebro de David Lynch. Não há roteiro, estão por vossa conta.
Sou uma grande apreciadora da obra de David Lynch, o realizador norte-americano é um verdadeiro explorador dos mais recônditos e sórdidos lugares da mente humana e mostra, como poucos, os conflitos íntimos levados ao extremo, mas não posso deixar de referir que fiquei na mais profunda e abjecta das merdas após o visionamento de "Mulholland Dr" porque gerou-se-me uma sensação de total incompreensão. E só me lembro de ter ficado assim por uma única vez, que foi após ter visto "Die Blechtrommel" aka "O Tambor". Mas convenhamos, quando vi o filme de Volker Schlöndorff eu tinha cerca de 14 ou 15 anos e na altura estava pouco disposta a abraçar películas desta natureza.

"Mulholland Dr" de David Lynch

Há em "Mulholland Dr" uma crítica a todo o universo cinematográfico de Hollywood. Para além desta observação, é-me difícil abordar esta obra de Lynch. Uma coisa é certa, perto de "Mulholland Dr", (quase) todo o cinema nos parece excessivamente cortês e doentiamente sereno.
Já li inúmeras explicações sobre o filme, porém nenhuma me convence na totalidade. Penso mesmo que só Lynch saberá montar o puzzle.

terça-feira, julho 1

Pérolas da sétima arte

Através da lente de Bryan Singer somos arrastados para um intrigante quebra-cabeças envolto numa narrativa que se assemelha a um labirinto farto em pistas falsas e atalhos desesperados que levam a lugar nenhum.
Atrevo-me a dizer que o argumento, é um dos mais inteligentes da história do cinema. E quem já assistiu, jamais esquecerá Keyser Soze.



"The Usual Suspects" de Bryan Singer