Há sempre quem fique depois do fim. Há sempre quem se aninhe na penumbra da noite. Há sempre quem segure a cortina. Há sempre quem insista num último trago de vinho, um último cigarro, porque há sempre quem não tenha para onde ir. E quando a juventude se esgota, quando já não resta mais nada, nem copos, nem cigarros, e mesmo quando as palavras emudecem, há sempre quem fique depois do fim. Como tu. Como eu.
Talvez, haja jornadas que estejam destinadas a cumprir-se na recusa do regresso.
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Não se iluda... Este blog é somente um exercício de higiene íntima
10 criaturas afundaram esta pérola:
Que belas palavras; e ao som desta música, apetece mesmo não ir embora...
Beijinho muito amigo.
Mesmo se esgotando a juventude resta sempre alguma coisa, pois estamos vivos, podemos já não ser jovens por fora mas podemos ainda o ser por dentro, e assim cumpriremos a nossa jornada mesmo depois do fim.
Olá Blue
O problema não é ficar depois do fim,...quando já as luzes estão na neblina e já restam muito poucos...
O problema está é no que se sente quando se diz,...até amanhã...
A solidão não é triste,...triste é sentirmo-nos sozinhos.
Um abraço e bom fim de semana
Desafio para ti, no meu blog!
kiss kiss
isso veio das entranhas. palavras bonitas! *
há sempre.................
(gostei)
jocas maradas
... estou rendido
´Não sei se por Schubert ou se pelo que li, mas palavra de honra que fiquei com a lágrima no canto do olho.
...como eu também! :)
Fico sempre depois do fim !
Por isso temos de combinar algo sim. Tens o meu contacto, é só apitar! :)
O fim ás vezes é o começo;)
Beijo jeitosa
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