domingo, fevereiro 22

Pérolas da sétima arte

“The Fountain”

Ano 1500 - Thomas, um conquistador espanhol, busca a mando da Rainha Isabel a Fonte da Juventude, que segundo as lendas Maias, encontra-se oculta nas selvas sul-americanas.
Ano 2000 - Tommy, um cientista que luta desesperadamente contra o tempo, na ânsia de desvendar a cura para o cancro, maleita da qual Izzi, a sua esposa, padece.
Ano 2500 - Tom, um explorador que vagueia sozinho no espaço à procura de Shibalba, uma nebulosa que os Maias acreditavam ser o portal para um outro plano existencial.

Três histórias paralelas, três tempos, três espaços, três homens, a mesma causa.




“The Fountain” de Darren Aronofsky


Darren Aronofsky é o autor de um dos objectos mais fascinantes que o cinema nos deu nesta década. “The Fountain”, é uma obra inebriante, temperada por uma profunda e hipnótica beleza lírica cujo fio condutor é o amor.
Visualmente estrondoso, com uma extraordinária fotografia de Matthew Libatique e uma banda-sonora arrepiante a cargo de Clint Mansell. É impressionante como a etérea peça musical de Clint Mansell acompanha minuciosamente a jornada emotiva das personagens.
Quanto ao trabalho de actores, dizer que a interpretação de Hugh Jackman é um assombro - confesso que nem simpatizava com o actor australiano - e Rachel Weisz (a título de curiosidade, é a companheira de Aronofsky) é "só" do melhor que a escola inglesa nos ofereceu nos últimos anos.
Arrojado, poético, emotivo, visionário e carregado de simbolismo, “The Fountain” é um filme que transpira fé por todos os poros.

21 criaturas afundaram esta pérola:

Anónimo disse...

:D

Blueminerva disse...

Não poderia deixar de divulgar.
beijocas

João Roque disse...

Fica-se com fome de devorar este filme...
Obrigado pela partilha.
Beijoquita.

Violeta disse...

há mto tempo que não vou ao cinema. preciso recomeçar...
bao semana

Su disse...

valeu..........

jocas maradas

apenas um gajo... disse...

O gozo que me dá ver um filme que foge às convenções normalizadas do cinema. E este 'The Fountain' é soberbo na sua singularidade.

Beijocas

Anónimo disse...

Gabo-lhe a sinopse, não é nada fácil falar deste "The Fountain", tendo em conta a sua complexidade. Aronofsky é porventura um dos melhores cineastas dos nossos tempos. E se é certo que tem sido marginalizado pela indústria, e como salienta e bem o comentador anterior, é um realizador que está desligado das convenções normalizadas do cinema, também não é menos verdade que alcançou o respeito da comunidade cinéfila desde cedo com PI (na minha opinião a sua obra-prima) e Requiem for a Dream.

Respeitosamente

Blueminerva disse...

Que excelente comentário Joel! Subscrevo inteiramente. E fica a promessa de que falarei de "PI" (outra obra maior de Aronofsky) na próxima semana.


A todos, um arquipélago de abraços

Rute disse...

=) É fantástico e maravilhoso! Com dois actores fenomenais! E tantas boas recordações me traz... H´+a coisas que são eternas.

GotchyaYinYang disse...

Muito bom sem dúvida!

Vitória disse...

Ainda não vi.:(

Beijo jeitosa

Fernanda disse...

Com uma análise tão sedutora,...dá vontade de ir ver.
Confesso que não dei atenção.
Talvez, o vá ver, confio em ti..:)

Eu, vou fazer uma pausa aqui da net.
Prometo que voltarei.

Um abraço Blue.

Tá-se bem! disse...

Parece cativante! :)

Beijooo

apleman disse...

Grande Filme...

Scherzan disse...

Depois de postares, fui alugar o filme.
Adormeci a meio...

Vou fazer nova tentativa hoje.
Beijoca*

Diego. disse...

como é bom ver as dicas do outro lado do altlântico! grande beijo.

Diego. disse...

como é bom ver as dicas do outro lado do altlântico! grande beijo.

Ricardo Ramalho disse...

Onde é que tu andas? :(

Rute disse...

Blue... where are you??

Ana Pena disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Ana Pena disse...

Um filme lindo, que também adorei! Agora, excelente, excelente é The Wrestler!! Não vi PI mas vi Requiem e para mim, até agora, The Wrestler arrasa a escala!

Beijinhos