segunda-feira, fevereiro 4

Pulitzer Prize - A foto mais incómoda e controversa

Vi finalmente o documentário.

Uma criança faminta a chorar nos campos de reservas de comida das Nações Unidas, a 1km do local onde vivia... e a espera do abutre.
Esta fotografia ganhou o Pulitzer Prize em 1994. Foi tirada no Sudão pelo sul-africano Kevin Cartner.


A foto chocou o Mundo. Ninguém sabe o que aconteceu à criança. Nem o próprio Kevin Cartner, que saiu do local mal a foto foi tirada. E desde esse dia, viveu atormentado. Suicidou-se um ano e meses mais tarde... tinha 33 anos.


"I am depressed... without phone... money for rent... money for child support... money for debts... money!!!... I am haunted by the vivid memories of killings & corpses & anger & pain... of starving or wounded children, of trigger-happy madmen, often police, of killer executioners..."

7 criaturas afundaram esta pérola:

Anónimo disse...

Já conhecia a foto, mas não conhecia nada do jornalista.Os cenários de guerra e fome e destruição podem causar stress e depressões para quem presencia.E alguns, como o jornalista em questão não conseguem seguir a vida e deixar para trás a desgraça.
bjs

Rui Caetano disse...

Ainda não conhecia a foto. è demasiado chocante paraser verdade. Por vezes, a condição humana é bem miserável.

Blueminerva disse...

"The Life of Kevin Carter" é um extraordinário documentário. Recomendo vivamente.
Um abraço

amsf disse...

A foto foi publicada em Março de 1993 e só se suicidou em Julho de 1994 pelo que foram muito mais do 3 meses...

Blueminerva disse...

Caro amsf,
Tem toda a razão e já está corrigido.
Obrigada
Um abraço

Anónimo disse...

...fodasse, esta foto é dramática. porra, o jornalista matou-se.... não é para menos.

esta é, talvez, não sei, mas provávelmente a foto mais violenta que já vi. a foto não, a imagem mais arrepiante que já vi.

Flávio disse...

A imagem deixa-me com sentimentos misturados: é uma fotografia extraordinária, mas nojenta ao mesmo tempo. Não conheço as circunstâncias em que foi tirada, mas acho monstruoso que alguém presencie uma coisa dessas e fique de mãos cruzadas.