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Não se iluda... Este blog é somente um exercício de higiene íntima
quinta-feira, julho 19
Suposições
Uma madeirense decide abortar. Uma vez que não o pode fazer no arquipélago, o governo regional terá de arcar com a estadia e as despesas médicas para pôr termo à gravidez, num hospital do continente. Aguarda os 3 dias de reflexão, e... decide não abortar. Como é que ficamos em termos de despesas... haverá lugar para reembolso? É que não me admirava nada.
6 criaturas afundaram esta pérola:
A fase de reflexão deverá ocorrer antes do embarque não te parece?
Mas se todo o processo decorrer lá e porque a fase de reflexão é após uma primeira consulta é lógico que nos casos em que não se concretize o IVG a mulher tenha direito ao reembolso.
Não acho justo e legal que uma madeirense tenha que se deslocar ao continente para fazer um aborto. O GR que tanto enche a boca na defesa da Madeira não vê que está a tratar as madeirenses de forma discriminatória? Aliás o Presidente da República tem todos os motivos para intervir nesta questão.
Além da questão monetária e do incomoda da deslocação temos que acrescentar o facto de a mulher madeirense ao estar deslocada do seu ambiente no período de reflexão vai condicionar, para o "bem" ou para o "mal", a decisão que venha a tomar.
Cara luacheia
Não me parece correcto que haja um núcleo de apoio/esclarecimento na Madeira e o acto abortivo no continente. É no mínimo grotesco.
Caro amsf
Subscrevo as suas palavras na totalidade.
Quanto ao Presidente da República, não espero reacção alguma... tá mais que visto que o homem não quer atritos por estas bandas.
Caro amsf,
Note que o reembolso que questiono, é da mulher em relação ao Governo Regional, uma vez que parto de princípio que todas as despesas serão suportadas pelo Governo.
Cumptos
Há dinheiro para os comparsas, para os futebóis, para os próximos 27 tuneis, mas para a saúde das mulheres é que se vê.
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