Pequim anunciou que pretende abolir os campos de "Reeducação pelo Trabalho".
Segundo a Amnistia Internacional, estima-se que existam cerca de 300 campos de "reeducação", nos quais estarão cerca de 300 000 cidadãos detidos sem qualquer culpa formada ou sequer julgamento. Oficialmente, o regime concebeu-os como campos para pequenos delitos, não sujeitos a julgamento (!), visando a detenção até 4 anos. Como é óbvio, o sistema tem sido utilizado para "fazer desaparecer" oposicionistas políticos ou outros "prevaricadores sociais", assim como prostitutas ou homossexuais.
Esta decisão do poder chinês, anunciada "em nome do progresso e dos Direitos Humanos", passa pela conversão dos "campos de reeducação" em "casas de reeducação" e da redução do tempo máximo de pena de quatro anos para dezoito meses. Mas sem julgamento nem culpa formada, claro!
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