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O antigo espião russo Alexandre Litvinenko morreu no University College Hospital a 23 de Novembro de 2006. O estado de saúde de Litvinenko, 43 anos, antigo coronel do FSB (ex-KGB ) piorou quinta-feira e tanto os médicos, como os seus amigos, não sabiam o que provocou esse deterioração. O inquérito conduzido pela secção antiterrorista da Scotland Yard não chegou ainda a qualquer desenvolvimento significativo. Um porta-voz precisou, que a polícia procurava ainda encontrar algumas pessoas que pretende interrogar. Antes, a Scotland Yard falara de «envenenamento aparentemente deliberado». Parece que Litvinenko comeu um sushi muito especial. Os serviços secretos russos rejeitam qualquer responsabilidade.
O representante dos independentistas chechenos Akmnd Zakaiev, contou, terça-feira, ao jornal The Guardian, que se encontrou a 1 de Novembro com Litvinenko, que lhe disse possuir «informações muito importantes sobre a morte da jornalista russa da oposição Anna Politkovskaia, assassinada a 7 de Outubro em Moscovo. Curioso, é que já a alguns anos "alguém" havia tentado envenená-la num voo que, em 2004, apanhara no aeroporto moscovita de Vnukovo para se dirigir a Beslan onde pretendia cobrir a actuação dos militares russos e, possivelmente, servir de mediadora no mediático ataque terrorista ao estabelecimento escolar.
Pois é...nesta totalitária Rússia do Czar Putin, a democracia é ainda, pelos vistos e cada vez mais, uma miragem presa a métodos de outrora. Quem ousa importunar o Kremlin...